sexta-feira, 2 de março de 2012

A Morte da Minha Alma...


Sofro continuamente. Escrevo palavras e frases,
Vivo e faço viver sentimentos,
Mas que adianta isso,
Quando alma está morta!
Consigo viver o passado e escrever o passado, mas sem a alma, sou como uma planta num grande jardim, sem água. Postei várias frases e construí vários textos, mas sem a minha alma não sou nada. Sozinho acabarei por morrer sem a alma para me ajudar, mas com a sede de textos acabo por escrever sobre a alçada do íntimo. Para quê valorizar a alma, quando alguém a quer matar. Ela morreu com o desgosto de um bem perdido, que com saudades deita para fora, numa tentativa de se aliviar! Mas porque fez isso? Porque me deixou desamparado? Ouço ao longe um som glorioso que pela sua virtude quer ser mais que som, quer ser a vida que é minha e que é tua. Percorro novos caminhos sem a ajuda de uma peça de um puzzle que me fez crescer, enquanto lutava contra alguns. Luto numa luta constante em que o sangue é são as lagrimas que as palavras largam e a dor é a saudade de um bem perdido. Que bem será esse? Não é mais que a desistência de escrever em formas de palavras aquilo que a alma projetava, não é mais que fazer viver alguém que não queria ser vivido, mas luto, luto para que o meu íntimo venha ao cimo da coragem e se faça notar, para que dele eu torne os textos mais verdadeiros que a própria verdade. Mas a minha alma está morta, e morreu porque alguém a quis matar no meu de um ciclo de verdades que a fizeram matar-se. E lá foi ela ao sabor da maré como vai um pedaço de alga, quando a maré vaza. Porque é que sinto falta do mar? Será que foi para lá a minha alma? Não sei. Desisto de percorrer este caminho e vou-me sentar onde o íntimo possa crescer de forma a formar novos frutos, para que deles possa surgir uma nova e forte alma…
Assim termino sofrendo com o coração,
E dele vou formar um mundo.
Onde o íntimo torna-se alma,
E onde a alma se torna o pudor de ser importante.

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