terça-feira, 29 de maio de 2012

Adeus sentimento...


Coração escusas de voltar a bater,
Para mim morreste.
Coração escusas de estremecer com as minhas palavras,
Porque elas já não fazem o mínimo sentido.
Coração podes morrer,
Porque eu quero morrer contigo.
Já não há sentimento nas minhas estradas,
Porque a sua velocidade não é nada mais, nada menos,
Que a falta da virtude do meu olhar.
Quero desistir, 
Porque tu não bates.
Quero desistir,
Porque a minha fronte é esborraçada e mal formada.
Quero desistir de algumas palavras,
Que a minha alma as criou.
São mais palavras que frases,
Que o coração sentiu.
São mais palavras,
Que a lágrima amou.
Foram escritas em linhas de amor,
Mas que ninguém sentiu.
Foram escritas em linhas de paixão,
Que nem o coração as olhou.
Caíram de cima,
Porque as linhas romperam,
E romperam de forma triste que a sua cor azul acabou e passou a ser vermelhe.
Vou ficar triste,
E a lágrima vai cair,
Formar novas estradas na minha fronte mal formada,
E destruir tudo o que tem a destruir.
Quero voar daqui para fora,
Com alguém ao meu lado,
Mas a minha fronte é mal formada,
E a minha virtude foge.
Mas acima de tudo quero desistir
Daquela palavra,
Que na sua sequência se torna o término da minha felicidade.
E porque?
Porque a minha existe se fundida com a tua.
Como vivo na falésia das palavras e sem amor, quero atirar daqui esta palavra para que nunca me amou e nunca me sentiu, porque mais que estas palavras falem entre si, o meu coração quer morrer. Quero uma descarga elétrica para nunca mais morrer, quero ser a faísca que apagará o meu coração, quero ser as entreves nas estradas do meu coração para que tu, amor, não passes, acima de tudo quero desaparecer. Porque eu não passo da voz do sentimento. Este sentimento que nunca foi sentimento, mas simplesmente um objeto que todos sabiam que nunca iria ser amado. Não quero ser mais um sentimento, quero ser a estrela que paira no meu coração, para me dar força e harmonia, para me apascentar no dia-a-dia e pata me guardar no brilhar de cada dia... Assim fala a virtude que morre de saudade por querer ser amado... Adeus e fica bem sentimento...

domingo, 27 de maio de 2012

Formas de Sentir...


Já não há limites para as palavras,
Já não há limites para as ofensas,
Já não há limites para nada.
Pensam que falam por palavras,
Mas ofendem com gestos.
Admitem que eu sou o erro,
Mas eles é que são a sua formação.
Abusam de quem tem a virtude boa,
Mas faltam-lhe a humildade.
Criticam quem faz algo,
Mas não usam as suas mãos para nada.
Dizem-se mais que os outros,
Mas afinal são a podridão em pessoa.
Lançam palavras que me ofendem,
Porque não sabem dar valor e significado a elas.
Cantam versos em forma de ópera,
Mas a única opera que eu conheço reside dentro do meu coração.
Fazem-me olhar para baixo,
Mas quem é pequeno é que me faz olhar para baixo.
Acham que têm a melhor dicção do mundo,
Mas faltam-lhes amor para dar as palavras.
Olham o coração deles como se fosse o melhor,
Contudo não passam de uma máquina velha.
Querem ser os Reis, 
Mas a monarquia já morreu, dentro de mim.
Vivem na ilusão que são os melhores,
Por vezes são os piores.
E eu? Não sou nada.
Sou uma coisa, um objeto que todos utilizam e quando a sua alma, já não necessita da minha, deitam a minha fora, pensando que a sua canção entra no meu ouvi e sai logo, mas isso não é verdade. As minhas palavras estão fartas de serem lançadas e nunca serem ouvidas, porque por mais que eu tenho uma alma de pedra, com as chuvas ácidas ela está a partir-se, mas eu acredito que há outros caminhos e outros lugares onde eu posso meter a minha estátua da minha alma, e aí haverá alguém que lhe vai dar o seu devido valor... 

sábado, 26 de maio de 2012

Lágrima Salgada...


Pela virtude do medo descobri que as minhas lágrimas são salgadas. Chorei fortemente e o meu coração morrer de desespero afim de não haver a alma que me amasse plenamente. Escrevo agora estas palavras que se tornam meros atos selvagens que das minhas mãos que saem na vontade de penetrar em alguém, mas sinto a cara seca. Ela está seca pela sua lágrima salgada que suavemente escorrega desta fronte pobre e sem vida. Existem escadas que me levam a caminhar mais que alguma vez a minha virtude possa ter escalado, mas vem outra vez a lágrima. De repente caio e não me consigo levantar, porque será? Sinto as pernas bloqueadas de medo e de tristeza. Já não ouço as músicas pelo seu carisma, mas sim pelas suas letras, que me fazem sentir mais triste que esta alma possa ser. Agora encontro-me no mar da minha fronte. Ela é tão salgada que nem o meu olhar terno e triste consegue suportar. Os olhos fecham-se e a lágrima cai, como se fosse uma simples gota de água, que o meu corpo larga. Forma na minha cara um caminho infinito que se prolonga pelas minhas rugas que a força da vida as fez. Não segue uma linha reta, mas faz divergências nesse seu caminho, de modo a ser mais do que uma simples lágrima salgada. Já sinto o mar a bater nas minhas costas, mas de forma terna e carinhosa e a lágrima com medo escorrega mais depressa. O caminho que ela fez, já não é mais um simples caminho, mas um pequeno fio de água salgada que esta pinta transporta. Sem mais demoras, ela cai do meu busto e com ela cai a minha tristeza. Já não sinto a boca meramente seca, mas sim, livre. Aquela que era a lágrima salgada deixa de ser a pinga salgada que percorre o meu rosto e passa a ser a forma de me livrar daquela tristeza que a alma transmite. Já não quero olhar para trás e por isso deixo agressivamente de escrever estas palavras que a alma me traduz, como se fosse o vento que traduz as músicas do sol, em pleno verão. Deixa de haver lágrima salgada e caminho triste... Assim fala a alma depois de ter chorado internamente pela falta de carinho pelos demais... Vivo assim e quero morrer assim...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Desisto de tudo que possa existir no meu coração...


As linhas na vida não passam de formas mal feitas,
Que na madrugada da saudade se construíram,
Para criar o desalento no meu olhar,
Esse olhar que nem o amor acolhe como forma de amar.
Desisto de tudo que possa existir no meu coração. As máquinas que trabalham no meu corpo estou a corroer-se de ferrugem, porque a virtude é fraca como o meu coração. Os caminhos são meros destinos que só eu quero seguir, mas não velo ninguém, porque simplesmente só quero fechar os olhos e não abri-los porque a morte da minha alma está próxima. Já não adianta escrever prosas para que alguém as leia, e para que alguém as possa dedicar a outros, porque são prosas sem sentido e amor. Sinto que são mais um romance em pleno veneno dentro do coração de uma pessoa que cruza os olhares comigo, mas que tenta fugir aquilo que realmente sente. Não existe um olhar tão sincero, como o olhar daquele espelho que reflete a sua fronte, como se de um busto se trata-se. Existe um jardim, no qual eu cruzei em forma de triângulo e existe uma verdadeira fonte de amor, no qual eu bebi e no qual o outro bebeu. Por fim existe um som do qual nós gostamos tanto, basta tocar uma corda para as minhas mães estremecerem, porque quis amar, mas ninguém me amou. Esta melancolia que atravessa o meu coração não passa de uma forma de eu tentar viver a saudade de um bem perdido, que alguém não entendeu, porque isto é só mais um texto sem título. Sem título está a minha vida, que sem amor consegue destrói-se de forma a não permitir que o meu coração se volte a apaixonar, porque esta palavra é cruel assim como a forma de amar. E porque será assim, porque não me conforto com a minha vida que é um espelho de mágoas que a primavera lançou? Simplesmente porque não nasci para ser vivido, mas para viver aqueles que eu quero que vivam, para amar aqueles que me deixam ama-los, e porque eu sem ninguém sou como aquele sino da igreja que toca suavemente para as pessoas não sentirem nem verem a dor que este que escreve sente…
Agora termino, com o coração a morrer,
Porque não há nada aqui, que me faça tremer,
Porque senão sou feliz, vai vale entrar no mar
E voar com o ar.                                            
Assim fala o intimo que na tristeza,
Morre porque tem medo do que poderá vir
Sem nunca poder sentir,
Aquilo que é o amor...

sábado, 19 de maio de 2012

Estrangeiro...


Haja o que houver haverá sempre um emigrante atrás deste terno olhar. A virtude deste emigrante reside na vontade de sair deste palco que se encontra atrás destas pálpebras da minha fronte. A minha fronte é um espetáculo de teatro que este emigrante deixou, não basta o olhar, mas a vontade de olhar, com o sol a bater na palma desta mão em pleno inverno, este emigrante parte para trás de um palco cujos forros não têm fim. Os músicos que se encontram neste palco são músicos clássicos que pela vontade de tocar, cederam os instrumentos e deram lugar a virtude da sua voz, que pelo desgosto da madrugada perdida torna-se fraca e pouco melancólica. As vozes encarceradas pela falta de espectadores levaram a que o ator proclama-se os versos de uma obra tão épica como o seu nome, mas como ninguém o ouviu, tornou-se eterna e sempre se falará desse ator, que sossegado numa plena tarde a escreveu. Depois de a pena secar, este emigrante partiu com a mala as costas numa estrada em plena noite de lua cheia. Os seus sonhos como um ser amando, já se tinham apagado, porque na vida dele, não havia lugar para ser amado, por se considerar um estrangeiro. Quem era estrangeiro era esse que escreve letras que nem  seu entendimento intende. Foram letras que formaram poemas e foram poemas que formaram pessoas. As letras que este estrangeiro, que vive no palco atrás destas pálpebras, são letras tristes e amarguradas e cheias de desejos. Já não existem só frases a descrever este estrangeiro, mas sim formas de texto a elaborar a vida deste estrangeiro. Na sua fronte não há lugar para pingas de sal que em forma de água caem dos seus olhos, na sua fronte visa o sorriso, como forma de orgulho fraternal. Agora e após a composição de letras que saem do coração e frases que brotam amor, este estrangeiro encerra o seu olhar como forma de largar a sua felicidade de viver como alguém que tem como apoio estas palavras. Por fim, estas palavras que estão neste harmonioso texto são o reflexo do espelho da minha alma, que na saudade de um bem perdido escreveu, mas agora já não há mais forma de mostrar esta virtude de ser um estrangeiro em pleno palco, que são os seus textos...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Prédio de Desilusões...


Os andares são muitos e a virtude é pequena, mas a tristeza é o corrimão deste prédio. Após ter subido vários andares, via a minha felicidade posta de lado, numa maneira repulsiva. Então desci este prédio a correr para poder ver a tua fronte, tão bela, que nem o meu olhar se atreveu a desviar-se. Com medo lancei-te perguntas as quais já sabia resposta, mas as tuas linhas foram sempre vermelhas de tanta resposta por dar. Por isso foi direto, mas a tua resposta morta e crua também foi direta e o antes do termino do meu olhar, os meus lábio desejavam tocar no teus, mas como o ter olhar já se fechou, a única coisa que resta é o meu olhar afogado em lágrimas de arrependimento. Já não existem lábios que os meus desejam tocar, como já não existe mais agua para largar de tanta amargura que a fonte de água tem, mas olho para baixo e só te ouço dizer que nem a verdade do amor passa de uma mentira escrupulosa que todos inventam de forma a satisfazerem as suas harmoniosas virtudes. Contudo deixo-me cair, e não sou eu que morro...é o meu coração que morre de tristeza de nunca ter sido amado ou vivido, por fim, fecho as portas deste prédio de desilusões, mas algumas ainda ficam abertas, tão abertas que nem eu consigo viver com elas. São as maiores desilusões do meu coração, que pela vontade de ser amado, foram criadas, de forma a não me deixarem nunca mais amar. Depois de isto tudo fica a vontade de partir para outro mar, onde tudo seja mais que um mar de rosas, seja um mar de paixões que pela saudade de ser amado tendem a ser criadas novas correntes de amor, e as pétalas daquelas rosas, o que acontecerá com elas? Serão postas de parte ou somente postas dentro de mim, como forma de recompensa a esta pessoa que se torna não só pessoa, mas também alguém que nunca está para além de algo mais, mas sim algo mais... Não existem mais portas nem andares que esta pessoa possa dar a mais desilusões que não esta pessoa, porque esta é a pessoa que não passa da alma de um criador morto pela saudade de algo que nunca irá conseguir ter...Assim fala a alma com desprezo do seu coração, e que amargurado termina o fim da sua carreira, mas com o orgulho de ter feito alguém feliz...

domingo, 13 de maio de 2012

Foste o meu caminho!...


Não voltará haver manhã, sem que a alma acorde daquele luar. Após a batalha que travei com o amor da minha alma, não consegui. O meu olhar deixou de amar, por causa da fraqueza da minha alma. Durante dias e meses tu foste o meu caminho, subi monte e desci os mesmos montes, escrevi perguntas e formulei respostas, mas o entendimento virou-se contra mim, como a saudade de nunca conseguir amar alguém com essa fronte que se encontra no final deste caminho. Agora viro a alma de cabeça para baixo e tento ver a sua virtude depois de ter perdido mais um luar de madrugada, cada olhar que dirigias para alguém era como a lua em pleno verão. Já não vivo para viver, já vivo para tentar viver. Depois de mais uma derrota já não existem mais lágrimas para largar, mas sim desgostos para amarrar. Esta noite em que ainda sou jovem, vivo na vontade de amarrar os meus sentimentos, mas a força não me deixa, sabendo que depois de caminhar não encontrarei a tua fronte, nem  o teu olhar. Elaborei perguntas, as quais tu quiseste responder, mas a última não ouve sequer uma resposta, mas sim mais uma pergunta. E neste momento que posso fazer, para receber de ti esse tão desejo? E qual será esse desejo? E como será ele? O desejo é simples…É ouvir a tua voz a sussurrar-me ao ouvido, é vasculhar a tua voz na minha cabeça e é deixar entrar a tua voz no meu coração. Depois de ter terminado mais palavras que as linhas que te dei, fica somente a tristeza de te ter amado e nunca ter sido respondido, porque tu não passas do amor da minha alma e esse caminho, não é mais que a tua força que urge no meu coração no término do teu luar, que reluz o teu olhar. Se voltarei a sentir como senti esse olhar? Nunca, mas a verdade é que nem sei se vós, alma hipócrita, sentistes o meu olhar, penso que depois de terminar semelhante vida, que nestas palavras surge, acredito que o teu olhar nunca mais volte a cruzar-se no meu, mas tenho medo dessa virtude, humilhante, que sempre que passas por mim, é como se o fogo queima-se o meu interior. Por fim, a alma despede-se e continua o seu caminho, sem nunca ter mergulhado dentro de mim, para saber o que me move no seu caminho, com um simples " adeus" é assim que ela termina, mas acredito que ela vai olhar para trás um dia e irá ver que perdeu algo, que nunca mais lhe será dado... Assim fala o olhar de oceano, que tristemente morre na saudade de nunca me terem amado e morre afogado nas suas próprias lágrimas de tristeza, sem dor e sem amor...

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O rosto dessa lágrima...

Existem ruas na minha cara que nem o entendimento consegue percorrer, contudo no término da minha cara encontra-se a lágrima do meu olhar, que pela saudade tem um rosto triste e fraco, que nem a alma a consegue definir como um verdadeiro sorriso. O seu rosto é tão triste e delicado que somente o voo com o meu olhar a pode animar. Rodeou a minha cara em forma de pelo, fez-me cocegas que nem o meu sentimento de amor conseguiu resistir. Olhou-me com o seu olhar de conquistadora, mas nada fez. Era uma lágrima bem formada e bem composta, que nem o sol a raiar na minha cara a podia fazer evaporar, mas existia um entrave. Os caminhos nunca se cruzavam porque ela era uma lágrima e eu era uma pessoa que nem a saudade do amor possuía, porque sou especial. Um dia tive a pretensão de agarra-la e beija-la, mas o medo bloqueou as minhas pernas, como se fossem blocos de cimento que numa tarde de verão tinham sido devorados pela claridade do sol. Olhei e troquei olhares com ela, mas ela nada fez. Então derramei outra lágrima numa tentativa de conquistar o coração da outra, mas em vão. A tristeza surgiu nas estradas da minha cara, quando vi que a lágrima que o meu rosto detinha, se havia apaixonado pela outra que as estradas guardavam. Agora busco a liberdade, gostava de amar aquela lágrima e que aquela lágrima me amasse, mas não acredito no amor como forma de sentimento, mas sim como forma de tristeza! Agora vivo na ilusão daquele rosto que não passa do meu rosto, agora vivo na virtude de uma lágrima deixada e de uma forma de pinga, que suavemente cai pelo meu rosto, contudo, como posso captar a sua atenção? Basta um olhar morto, para a saudade de uma voz surguir na minha cabeça, mas o som da praia é o entrave para que este rosto que a lágrima tem, não passe de um rosto que lida diariamente com outro rosto, embora nunca possa realizar a vontade de ser e estar com esse rosto que é uma lágrima que rejeita outra. Porque na vida daquela lágrima existe uma lágrima que tem pretensões físicas diferentes das minhas, mas a outra que os meus olhos admiram têm pretensões físicas idênticas as minhas, mas essa outra lágrima com um rosto bem formado e bem composto, tem outra que saiu do meu olhar... Por fim estas três lágrimas derivam de diferentes olhares, em que dois vivem felizes e um vive na esperança de que alguma vez se possam cruzar caminhos num lugar familiar para as duas. Assim fala o íntimo na vanguarda de tentar definir a saudade de ser amado e de nunca amar...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mãe... o que é?


Procurei e escavei. Abri e guardei. Abri e fechei, mas nunca encontrei o que queria. A minha cabeça é uma duvida que nem a própria dúvida se lembra de questionar, e porquê? Para mim a mãe é aquele que nos recebe sem pedir nada a ninguém, é uma simples pessoa que aceitou a sua condição e não a negou para mim ela é alguém que eu sei que me ama. Escrevi muitas linhas a dizer-lhe qua a amava, e ela responde abertamente, obrigada. Ela para mim é um místico de agressão de sentimentos e de muitas paixões, é mais que uma linha que atravessa o meu caminho, ela é o princípio e o fim da minha construção. Nunca parei de caminhar ao longo do seu caminho, porque esse é o meu rumo enquanto pessoa e porque me sinto feliz ao viver no seu caminho. Ela é mais que um coração aberto é mais que uma forma geométrica, para mim ela é o meu mundo em plena noite de primavera, contudo olho para trás e vejo imagens que ao passar na minha cabeça, transformam os meus olhos em plenos lagos de alegria, porque sempre que me sinto mal ela está lá com palavras de amor para me dar, e porque por mais que haja alguém aqui a dizer-me amo-te, eu sei  que o seu amor é mais forte que todo o amor que uma outra pessoa me possa dar, mas olha uma coisa, o que é afinal ser mãe? É só isso? E nós não lhe damos carinhos? Ou simplesmente vivemos na sombra dos seus abraços e dos seus carinhos. Mãe é aquela que não deixa fugir um sorriso em vez de isso aplica-o, ela não deixa que um abraço seja muito forte, mas o essencial para nos amar, ela não deixa que o beijo na nossa bochecha seja fraco, mas sim forte para que ela sinta que nós estamos confortados, ela é uma máquina humana que sabe medir a dimensão dos seus carinhos. Agora mãe não me deixes onde o amor acabou, mas leva-me onde o amor começou, naquele riacho onde do teu coração ele saiu, leva-me lá e brota-me para que eu floresça não como um simples cato, mas como uma bonita rosa, que brota no nosso jardim em pleno amor de mãe, porque afinal como eu sou a tua cria, que segue os teus pastos de amor e sem esses pastos, sou como a rosa que não floresce por falta de água. Adoro-te…