sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mãe... o que é?


Procurei e escavei. Abri e guardei. Abri e fechei, mas nunca encontrei o que queria. A minha cabeça é uma duvida que nem a própria dúvida se lembra de questionar, e porquê? Para mim a mãe é aquele que nos recebe sem pedir nada a ninguém, é uma simples pessoa que aceitou a sua condição e não a negou para mim ela é alguém que eu sei que me ama. Escrevi muitas linhas a dizer-lhe qua a amava, e ela responde abertamente, obrigada. Ela para mim é um místico de agressão de sentimentos e de muitas paixões, é mais que uma linha que atravessa o meu caminho, ela é o princípio e o fim da minha construção. Nunca parei de caminhar ao longo do seu caminho, porque esse é o meu rumo enquanto pessoa e porque me sinto feliz ao viver no seu caminho. Ela é mais que um coração aberto é mais que uma forma geométrica, para mim ela é o meu mundo em plena noite de primavera, contudo olho para trás e vejo imagens que ao passar na minha cabeça, transformam os meus olhos em plenos lagos de alegria, porque sempre que me sinto mal ela está lá com palavras de amor para me dar, e porque por mais que haja alguém aqui a dizer-me amo-te, eu sei  que o seu amor é mais forte que todo o amor que uma outra pessoa me possa dar, mas olha uma coisa, o que é afinal ser mãe? É só isso? E nós não lhe damos carinhos? Ou simplesmente vivemos na sombra dos seus abraços e dos seus carinhos. Mãe é aquela que não deixa fugir um sorriso em vez de isso aplica-o, ela não deixa que um abraço seja muito forte, mas o essencial para nos amar, ela não deixa que o beijo na nossa bochecha seja fraco, mas sim forte para que ela sinta que nós estamos confortados, ela é uma máquina humana que sabe medir a dimensão dos seus carinhos. Agora mãe não me deixes onde o amor acabou, mas leva-me onde o amor começou, naquele riacho onde do teu coração ele saiu, leva-me lá e brota-me para que eu floresça não como um simples cato, mas como uma bonita rosa, que brota no nosso jardim em pleno amor de mãe, porque afinal como eu sou a tua cria, que segue os teus pastos de amor e sem esses pastos, sou como a rosa que não floresce por falta de água. Adoro-te…

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