segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Caminho Infinito...


Vaguei-o numa noite de luar, em que a lua faz de mim a pessoa que deveras existe! Sei que a verdade é a luz da lua e a mentira é a sua escuridão. Tenho passos grande e destemidos, mas cada um deles esconde um grande segredo. O meu coração bate como se fosse sair disparado do meu corpo. Agora ouço uma maravilhosa voz vinda do longe, penso que seja do oriente onde tudo é maravilho. Sinto-me só e desamparado. Sempre que sinto alguém caminhar no meu interior, com o medo fujo. Porque não ouço nada? Eu sou como o sino que lá do alto da torre toca, cada vez que toca transmite sempre uma melodia, mas eu não transmito melodias, eu transmito sentimentos. Caminho por diversos caminhos uns com um fim próprio, outros nem por isso, mas lá vou eu. Várias vezes ao longe deste jogo, em que a força da vontade surge como um fruto, percorri caminhos finitos, mas neste momento encontro-me num caminho infinito. Olho em meu redor e não vejo senão árvores desfiguradas que tentam transmitir cada sentimento que plantei. Umas sorriem outras choram e umas que são neutras. Neutro encontra-se o meu coração neste caminho infinito, mas que pela tristeza do meu coração se torna mais cruel. Não sei o que escrevo, tais palavras saem da minha boca, como se fossem pequenas partículas de ar e que com o vento vão parar ao pensamento de alguém. Por vezes esse caminho infinito escreve, transcreve e vive, mas as vezes nem escrevem, nem transcreve, mas sim revive. Ao longe deste andar, revivi imensas memórias que julgava esquecidas, mas que afinal se encontravam na cave do meu cérebro. Como é que eu penso, com os sentimentos? Nem por isso... Sou um ser em que os sentimentos são frutos para serem plantados neste infinito caminho e que cada um colhe aquilo que pertence, mas eu o que colho? Olho para uma pequena flor que pelo amor ao seu íntimo cresce lentamente, mas com vontade. Ela abre-se e o que vejo? Nada. Olho cada pétala meticulosamente, mas são todas iguais. Essas são as pétalas dos meus frutos plantados, são todos iguais, como podem ser iguais sentimentos com frutos diferentes? A alma é invadida por opositores que circulam dentro de mim, cada força e cada vontade perdida são transformados em sentimentos iguais que nem sempre corresponde aquilo que deveras sou... Olho para a frente e vejo uma luz forte e quente, o que será? Começo a desistir e tristemente desisto e afogo as minhas mágoas em sentimentos vás verdadeiros... Assim será....

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