terça-feira, 13 de setembro de 2011

Desgosto...

Enfermidade perdida e com prazer. É assim que eu me alegro de ter feito desaparecer uma doença que me afrontava a alma. O desgosto, esta doença cravada na minha alma e no meu ser. Serei hipócrita ao ponto de trata-lo como um objecto? Deitar fora aquilo que me atormenta? Não seria hipócrita se o guarda-se para mim e me fizesse sofrer a mim mesmo. Lutei contra esta doença com todas as minhas forças, mas ela veio a nascente outra vez e sem mais demoras voltei a ver o negro vulto que me acompanhava. Para qualquer lado que eu vira-se a minha leve cabeça, só via um grande vulto! Custou-me a sentir esse vulto, porque depois de ter lutado com todas as minhas forças e ele sair vitorioso, é como se houvesse algo a arranhar-me a alma. Sentia uma impertinência constante dentro de mim, o meu interior chorava amargamente como se houvesse uma fonte de agua dentro de mim, Porquê? Caminhei dentro de mim e encontrei anomalias no meu sistema emocional, nada que não se pudesse reparar. Encontrei buracos aos quais eram escuros como noite de inverno, frios e arrepiantes como uma caverna, mas porque existiam este buracos? Porque tinham sido da minha última luta com o desgosto. Este sentimento duro que reside dentro de mim, provoca-me buracos de medo e insatisfação. Sinto vazio, este mero e desfeito sentimento, provoca em mim, um vazio, que pode atingir o meu universo interior e acabar definitivamente com a minha alma. Uma mera distracção provocada pelo desgosto, pode acabar com a minha vida! Tentei apaga-lo com uma simples borracha ou então devora-lo com o poder da minha alma, mas notava-se enfraquecido e doentio, este sentimento é um daqueles que tem mais carisma do que eu e por isso leva-me a destruir-me a mim próprio. É uma enfermidade constante que eu tenho que aguentar, mas com força irei traçar um caminho paralelo ao meu e por de lado este sentimento, tentarei guarda-lo numa caixa enormemente vazia e transporta-la para o mais infinito lugar que possa existir, porque eu não tenho forças para o destruir, mas para guarda-lo numa velha caixa, sim! Serei forte e ficarei na vanguarda deste triste sentimento.

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