domingo, 10 de junho de 2012

As vertentes de um amor em agonia...


A verdade é uma peça fundamental na construção da sociedade! As vezes a sociedade é uma pequena casa que mora no alto do mente! Porquê querer ser aquilo que não se quer! As vezes a mentira afoga o nosso coração, que fraco acaba por morrer! Ser, poder ser, querer ser! São as vertentes de um amor em agonia que vive na falésia das sensações. Não vivo para amar, mas vivo para sentir. Após a desforra da mente em relação a virtude o meu coração morre de tristeza. Não bastou somente um olhar, porque não gosto de sentir por ver, mas sim ver por sentir. Naveguei por mares que nunca antes tinha navegado, e o meu coração acabou por morrer. Percorri estradas que nunca tinha percorrido, para que a vontade de sentir fosse forte, mas e agora? Sentir em vez de ver ou ver em vez de sentir. Esta é a dicotomia que assombra a minha alma na noite do olhar da madrugada, está é a hora em que o rio afoga a vontade da sua virtude, e bastou afogar? Deveras. Transpareceu o teu olhar, no acto da tua falta de amar! E agora, quem vive para ser vivido depois do veneno transplantado no meu coração, pelo oceano de venenos que na virtude de sentir por sentir foi atacado. E agora só resta aquela e outra bandeira que foram lançadas pela saudade da vontade, mas será somente saudade? A saudade é um sentimento que a alma não assiste, a saudade não é um sentimento, mas sim uma forma de sentir algo que se transformou em alguém naquela e na outra noite de lua. Já não sinto que vivo, mas sim que vivo para sentir. Este sorriso que reside na minha fronte não é mais que um sorriso forçado que a alma deixa florescer. Como poderei gostar e fazer gostar desta e outra fronte que a minha montanha mostra? Acabou-se a dicotomia, e com ela foi a virtude, mas porquê? Porque a alma deixou de assisti-la, como a virtude acabou por desaparecer na noite de lua, como o oceano de veneno acabou por secar, naquele breu de calor que nasce na manha de verão e como morreu o meu coração depois da morte do seu bombear, e por fim o que resta? Nada, só o nada é que resta, porque não passa de um vazio que a alma tem na sua forma de viver… Assim fala o bombear na noite de lua e na manha de sol, porque morre não porque quer morrer, mas sim morrer para fazer com que tu, morras…

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