sexta-feira, 15 de junho de 2012

Escrever escreve quem sente e quem sente, vive para escrever...


Porque cantar, quando o canto não passa de um texto vivo? Sempre que a virtude canta, a alma vive para se sentir viver. Escrever escreve quem sente e quem sente, vive para escrever... Não bastou só olhar, mas sim sentir, sinto por sentir e não por simplesmente amar. Mas o que é amar? É mais uma forma de sentir a vontade de estar com alguém que na saudade do seu amor vive na ilusão de amar quem nunca pode amar. Sempre te olhei com olhos de sentir, mas tu sempre te puseste de lado e nunca tentar olhar, para mim, como se eu fosse uma simples flor, e agora dizes amar? Olhei para o redor naquela rua, onde nos vimos pela primeira vez e não senti nada, foi como se eu estivesse numa rua, com um movimento de sentir, mas tu, nada. Sempre pensei dizer que és o orgulho do meu olhar, a força para ti é como uma luz eterna dentro do meu coração que cintila dentro de mim, olha-me e eu olho-te porque sem ti a minha virtude morre, mas de facto a minha virtude já morreu há muito tempo. O íntimo que a alegria deixou, não passa de um navio que caminhou em pleno mar, numa noite de outono, e porquê? Deveras sinto as palavras que escrevo, deveras são verdadeiras estas palavras e deveras amo, sentir. Foste uma espécie de avião que levantou voo e nunca mais veio, como se tivesses despenhado no meu coração, porque de facto despenhas-te mas foi no coração da minha alma. E agora ouço o teu som por ouvir e desperto o sonho por despertar, quero cantar-te e fazer de ti algo que mais que uma alma que está presa dentro de mim, porque tu de facto és mais que uma alma, és a alma da virtude, a vontade do meu olhar, e o sentimento do meu intimo, com tantas definições és o quê? Tens um vasto texto ao longo deste olhar, que se transporta dentro de ti, e não aproveitas nenhum para te glorificares, bastou tu acabares, para o teu medo acabar também, deveras és uma mensagem, e deveras é uma parte de mim, porque eu é que sou uma parte de ti. Assim, como quem morre na saudade da perda da alma, eu vou atrás do rio, para nele eu afogar as minhas mágoas, eternas, que simplesmente sentem no meu coração, mas o teu nome, irá ficar gravado no meu coração, porque tu és ninguém e eu sou alguém que ninguém será! Termino na vontade de te ter sentido pela virtude do mero sentimento, porque para mim, és mais que alguém, é o nada que é tudo e o tudo que é nada. Assim fala a saudade que deveras sente semelhante sentimento...

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