segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hipótese...

Foi no verão, quando pela natureza do sol eu te conheci. Eram umas dezassete horas e eu estava a beira-mar. O tictac do sol era a força do momento, assim como a verdade era a pilha do acto. Tocava o sino e a minha mão termia. Tentei passar a minha mão na tua, mas em vão. Em vão ficaria o meu sentimento por ti que nunca fora conhecido. Gostava de saber mais sobre ti, mas tu com essa força arrebatadora nunca me deste uma mera hipótese. Essa hipótese fora destruída no momento em que tu, pela boca, disseste não. Era uma hipótese e uma pergunta. Será que ouve alguma resposta? Ou simplesmente uma mera palavra? Esta hipótese talvez nunca existira ou então uma vida que nem uma verdade existe. Sinto que nunca tive hipóteses e as que tive foram algumas que de uma forma directa destruíram a minha vida. Porque sinto que não tenho vida? Porque é que esta palavra entra sempre numa hipótese? O mundo é uma hipótese mal acrescida e mal vivida. Sempre tive o sentimento que esta hipótese já existia numa outra vida e num outro lugar. Por vezes tentei ser verdadeiro, mas porque nunca quiseste? Porque sempre, mesmo sempre fugiste de mim. Esta hipótese várias vezes te foi lançada, mas para apanha-la é necessário atirar a rede, assim como para se apanhar um peixe é necessário lançar uma rede e assim ela o apanhará, assim foi esta hipótese. Porque será que existe uma música com este nome? A verdadeira música reside dentro de mim a tentação com que eu te tento ver, nunca passa de uma memória criada. A verdade é que tu, mesmo tu, és uma hipótese ontem, hoje e provavelmente amanhã. Sei que tentei falar contigo, mas tu como conseguis-te tudo o que querias depressa viras-te as costas. Tentei amar-te mesmo que alguém te amasse, sem que não te desses conta. Amei-te incondicionalmente, mas tu nunca me amas como eu te amei. Longas foram as vezes em que de mim fugiste. Gritei o teu nome para que te virasses para mim e me desses um olhar. Porque és uma hipótese que me destruiu? Nunca te esqueças que eu te amei incondicionalmente, mas por virtude do destino tu, hipótese, foste acabar num lugar que nem a própria mentira quer. Estou a morrer de tristeza, mas tu nem uma volta dás, simplesmente ficas onde estás. Sabes uma coisa, hipótese, vou desistir de te amar incondicionalmente e deixar-te de lado! Por isso adeus... Adeus hipótese... adeus...

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