domingo, 19 de fevereiro de 2012

Confuso...


O mar. Não sei o que é nem o que faz!
A saudade. Será um sentimento?
O carisma. É o meu fio condutor.
Caminharei por lados opostos no radiar do sol. Atrás dele virá o amor, que não passa para mim de um simples artefacto historio, encontrado algures numa caverna, em pleno pilar do coração. Atrás do meu coração penso ser alguém, mas quem serei eu? 
Talvez o céu. Com as minhas memórias a flutuar!
Talvez o Horizonte. Com a tristeza a raiar!
Talvez o passado. Com a vivência perdida?
Não sei para onde caminho, se para a virtude se para o defeito! Não sei de quem são estes caminhos que piso e passo, se serão do passado ou futuro, ou se podem ser uns meros trilhos da tristeza. São perguntas, que as respostas perderam, e são estas as perguntas que uma mágoa tem!
Tento ser a maré. Para transportar as mágoas para a superfície.
Tento ser eu mesmo. Para colocar a tristeza dentro de mim.
Tento ser o papel. Para dele escrever palavras que são a minha alma.
São estas as palavras perdidas que uma alma deixa nestes trilhos onde o íntimo caminha, onde a virtude nasce e onde a alma se perde. Sou piegas em transbordar os sentimentos em forma de palavras e lagrimas, sou piegas em ser quem sou, um simples acto sem actores.
Sou o som. Transmito as palavras que a minha alma deixa ao coração.
Sou a felicidade. Mas apenas porque a alma transporta a serenidade.
Sou apenas eu. Que tento escrever algo que me faça descobrir.
Descubro, mas não consigo decifrar, por isso vagueio pelo deserto das palavras em busca de algo que me faça realizar, porque não sei o que escrevo, nem o que sou, não sei para quem escrevo, nem que intuito.
Apenas sou um complexo de sentimentos, que a alma não suporta e por isso aborta... 
Apenas sou quem me quiser escutar...
Apenas nem sei se é alma que escreve ou o íntimo que dita. 
Apenas irei procurar...

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