As lágrimas perdidas, num rio da saudade,
Que pela eterna glória morre.
Porque a alma se sacode,
De todas as suas tristezas.
Que um dia perdeu,
Ao ser navegado,
Por pessoas que nem o íntimo
consegue deixar.
Já se viu quem chora, ou quem ri
Já se escreveu quem foi herói,
E que simplesmente partiu.
Mas não se escreve de quem
Graças a sua gloria,
Morreu pelo amor e
Pela vida de um bem conquistado.
Essa é a pessoa que sofre
E que vive na inquietude,
Ela não sente, mas pensa
Porque sentir é para fracos,
E pensar é para fortes,
Mas como a vida é feita de fracos
Então os fortes são meros
figurinos.
Penso que chorar é um ato,
E viver é um facto,
Mas quem sente não vale a pena
viver
Mas quem pensa vale a pena
conquistar,
Porque assim como a alma conquista,
Também o intimo no seu fraco
Conquista o coração daquele que
quer ser ouvido.
Cada alma é um passado próximo,
E cada palavra é um passado longínquo
Sei que viver de formas não é vida,
Mas escreve-las também não é uma
virtude.
Estas são palavras,
De quem pela força da vontade,
Se sente triste só por pensar
E renegado por não sentir.
Sou uma arca com defeitos,
Como aquela que partiu com virtudes
mascaradas
Mas uma voltou,
E a outra afogou.
Sem ajuda ficou, aquela arca,
Que alguém negou.
Quem nega a arca da virtude,
É porque a alma não sente a
vontade.
Sem mais linhas termino,
Aquilo que nunca acaba.
São palavras que a alma deixou,
Mas a virtude apanhou,
Porque o íntimo negou,
Assim como gentes de outrora
pendurou
Uma alma que as lágrimas afogaram.
As palavras já morreram,
Porque as linhas acabaram.
A virtude fez-se forma,
E a alma fez-se palavras.
Assim como a saudade de um bem
perdido,
Tornou eterno aquelo que alguém,
Sem amor recusou.
O amor sem palavras acaba,
Mas a vida com palavras começa,
Sem saber o que escrevo,
Vivo na ignorância de uma saudade
afogada,
Porque as palavras assim quiseram.
Na outra vida eu era forma,
Mas agora sou palavras,
Que o coração amargado largou.
Não sou forte,
Porque a alma já desapareceu,
Estas palavras foram o choro,
Que o intimo fez amanhecer,
No escuro de um som
Que a vontade de nascer
Fez renascer das cinzas,
Aquilo que alma quis!
Assim fala o intimo,
Que amargado acabada de escrever.
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