Já não há limites para as palavras,
Já não há limites para as ofensas,
Já não há limites para nada.
Pensam que falam por palavras,
Mas ofendem com gestos.
Admitem que eu sou o erro,
Mas eles é que são a sua formação.
Abusam de quem tem a virtude boa,
Mas faltam-lhe a humildade.
Criticam quem faz algo,
Mas não usam as suas mãos para nada.
Dizem-se mais que os outros,
Mas afinal são a podridão em pessoa.
Lançam palavras que me ofendem,
Porque não sabem dar valor e significado a elas.
Cantam versos em forma de ópera,
Mas a única opera que eu conheço reside dentro do meu coração.
Fazem-me olhar para baixo,
Mas quem é pequeno é que me faz olhar para baixo.
Acham que têm a melhor dicção do mundo,
Mas faltam-lhes amor para dar as palavras.
Olham o coração deles como se fosse o melhor,
Contudo não passam de uma máquina velha.
Querem ser os Reis,
Mas a monarquia já morreu, dentro de mim.
Vivem na ilusão que são os melhores,
Por vezes são os piores.
E eu? Não sou nada.
Sou uma coisa, um objeto que todos utilizam e quando a sua alma, já não necessita da minha, deitam a minha fora, pensando que a sua canção entra no meu ouvi e sai logo, mas isso não é verdade. As minhas palavras estão fartas de serem lançadas e nunca serem ouvidas, porque por mais que eu tenho uma alma de pedra, com as chuvas ácidas ela está a partir-se, mas eu acredito que há outros caminhos e outros lugares onde eu posso meter a minha estátua da minha alma, e aí haverá alguém que lhe vai dar o seu devido valor...
Já não há limites para as ofensas,
Já não há limites para nada.
Pensam que falam por palavras,
Mas ofendem com gestos.
Admitem que eu sou o erro,
Mas eles é que são a sua formação.
Abusam de quem tem a virtude boa,
Mas faltam-lhe a humildade.
Criticam quem faz algo,
Mas não usam as suas mãos para nada.
Dizem-se mais que os outros,
Mas afinal são a podridão em pessoa.
Lançam palavras que me ofendem,
Porque não sabem dar valor e significado a elas.
Cantam versos em forma de ópera,
Mas a única opera que eu conheço reside dentro do meu coração.
Fazem-me olhar para baixo,
Mas quem é pequeno é que me faz olhar para baixo.
Acham que têm a melhor dicção do mundo,
Mas faltam-lhes amor para dar as palavras.
Olham o coração deles como se fosse o melhor,
Contudo não passam de uma máquina velha.
Querem ser os Reis,
Mas a monarquia já morreu, dentro de mim.
Vivem na ilusão que são os melhores,
Por vezes são os piores.
E eu? Não sou nada.
Sou uma coisa, um objeto que todos utilizam e quando a sua alma, já não necessita da minha, deitam a minha fora, pensando que a sua canção entra no meu ouvi e sai logo, mas isso não é verdade. As minhas palavras estão fartas de serem lançadas e nunca serem ouvidas, porque por mais que eu tenho uma alma de pedra, com as chuvas ácidas ela está a partir-se, mas eu acredito que há outros caminhos e outros lugares onde eu posso meter a minha estátua da minha alma, e aí haverá alguém que lhe vai dar o seu devido valor...
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