Vou procurar,
E não vou encontrar.
Vou esconder,
Mas tu vais procurar.
Vou escrever,
E tu vais apagar.
Por isso vou limitar-me a olhar,
Para o caminho que a minha frente se cruza.
Contudo tenho medo,
Sinto as pernas a congelar,
Mas vou lutar contra a alma,
Que me ultraja o coração
E que me faz querer ser algo que não eu.
Agora viro a virtude e vejo mais que um caminho,
Vejo o fio que é teu,
Mas que dentro de mim,
Não é mais que uma linha que me une ao caminho correto.
Quero arriscar, mas tenho medo!
Quero viver, mas com vontade!
Quero procurar, mas com a virtude!
Quero descobrir, mas com o olhar do meu íntimo!
Porque se o mar é salgado,
Então a minha alma é grande como a tal profundidade.
E como assim a nuvem é branca,
Também a minha força se torna branca!
São estas as palavras,
Que na forma de amor
São escritas ao intimo do meu olhar,
Mas que são fortes como a vontade da minha vida!
Podem existir pedras, mas a vontade vai quebra-las.
Podem existir curvas, mas a força vai destruí-las.
Podem existir lágrimas, mas só de alegria.
Que mais posso escrever, na forma de falar?
Que mais posso procurar, para rimar, de forma viva,
Mas em que a virtude é que é o término desta prosa viva?
Já procurei, mas ainda persiste o medo!
Agora deixo as palavras fixarem-se,
Para que eu possa rever,
A força desta prosa!
Que no ato de cantar,
Vai cantar ao olhar da minha alma.
Assim se descobre a virtude,
Através de prosas que nem a vontade,
As consegue decifrar para a força de um acreditar...
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