Sou uma caixa, sinto-me um baú, mas sou usado com amor! Sinto-me que cada dia após dia, sou como um espelho. Tento reflectir o que há de bom nas pessoas, o seu íntimo, o seu ego e acima de tudo a sua beleza. Esta condição natural acaba por ferir interiormente cada um de forma diferente. Posso olhar para o mundo e dizer que ele é belo, mas tem de haver alguém que seja o forte suficiente e construir intimamente a sua beleza. Se eu pudesse pegar num lápis e mudar algo, faria isso, mas não seria necessário. Todos nós temos um poço cheio de beleza, mas muitos não o sabem dar a render. Quem diz que o som de uma guitarra é feio, ninguém até as ondas de som desse instrumento são bonitas, e porque é que nós intitulamo-nos de feios? Será porque realmente somo bonitos? Todos nós temos que saber gerir esta beleza, porque se ela for mal gerida acabará por ir a falência! E perguntam como isso é possível? Eu digo que tudo é possível desde que acreditemos! Sempre que tentamos esconder a nossa beleza ela prospera e renasce, porque temos que ter em conta que ninguém é mais belo ou bonito que nós! Estamos todos no mesmo patamar, que é saber gerir a nossa beleza, acontece que uns sabem melhor, e outros nem por isso, e isso fará com que muitos passem para o patamar de a mostrar enquanto outros se contentam pelo patamar de a saber gerir! E se agora pegamos e guardamos a beleza, o que acontece, nada! Porque ela de uma certa forma tem um entendimento e um carisma superior ao nosso e quando pensamos que a temos guardado, ela afinal ainda cá está. Quantas vezes não pensamos em ser diferentes, muitas, mas o que acontece é que quando tentamos fazer essa pequena, mas que é grande, mudança, vemos que há algo dentro de nós, uma espécie de voz, que nos diz para não mudarmos e, porquê? Porque sempre fomos assim e as vezes uma mudança é como o moldar do barro! Porque aí não somos nós a dizer "Eu sou bonito, e tenho que fazer umas mudanças em mim"... São as outras pessoas que nos rodeiam, porque haverá um ponto em que nós vamos ser obrigados a andar como os outros querem e isso já não é saber gerir a beleza, mas sim vender a nossa beleza. Eu digo, somos belos e quanto mais acreditamos, mas belos vamos conseguir ser!
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