“Nada fazia esperar algo tão bom e tão belo. Assim alguém no
seu íntimo definia após uma aventura. Na
sensibilidade do amor, descobri que existe alguém que é mais forte que eu, essa
pessoa és tu, Cristo Jesus, não és uma pequena medida, mas uma grande medida,
que no teu íntimo, entraste na minha história e com amor acolhes-me. Que posso
dizer mais? Colocas-te no meu caminho pessoas belas, na sua essência e
existência, e pessoas com um íntimo forte e com uma força. Nestas palavras
poderia nomear alguns nomes, mas isso dar uso a algo que na sua forma não
passam de letras e formas que juntas formam uma palavra. Em frente a Ti estou
sentado, com um terço na mão, a rezar a tua mãe, nossa senhora, mas surge-me na
memória o sorriso daquela gente que é tua e que na minha vida colocas-te, e
agora que posso dizer mais, sobre ti e sobre essa gente? Quando fiquei a porta, com o sorriso
na cara, tu abriste-me a porta e com amor me acolhes, hoje quando passo por
essa gente, ela acolhe-me com um amor fraterno, embora não se confunda por um
amor de “Coeur”, porque esse faz parte de outro mundo que não é meu nem dessa
gente. Mas porque escrevo isto? Para dar a entender que neste mundo só existe
um Eu e um Tu, eu é este que ferverosamente escreve, e o Tu és esse que está
guardado numa caixa amarela com uma grande vela e com amor nos ouves, mas
pergunto mais uma vez porque escrevo isto? Na minha saudade de escrever decidi
professar estas palavras para poder agradecer a uma pessoa pela forma que me
acolheu, sabendo que as suas palavras são proferidas com amor, esse amor de
quem vive para o outro pela felicidade do outro, não se confunda com amor
carnal ou do “Coeur”, porque esse é para outras gentes, fazendo uso de umas
outras palavras, direi “ Não sou eu que quero Deus, Deus busca-me e Deus dá-me
o sorriso para eu viver na imensidão da sua força”. Por fim, Tu deste-me a conhecer uma
pessoa, que pela sua força deu-me sempre força e continuará a dar, não
interessa o que aconteça, de uma forma mais directa isto é uma mensagem de um
pequeno escritor, uma mensagem de agradecimento e não uma mensagem de amor,
esse objecto que só ele, o escritor, sente por Deus e seu Filho unigénito.”
* Afonso Tomás de Almeida
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