Encontro-me no invisível. Um lugar extremamente preconceituoso e feio, onde procuro algo, mas que não encontro. Parece esquisito este lugar porque é sombrio e perigoso. Quero luz, uma luz que me possa guiar para o visível, mas não há luz, mas sim escuridão. Uma escuridão perplexa de coisas que nos fazem recordar alguém ou algo, são desenhos de pessoas que nos vêm a cabeça de forma a nos deixarem tristes. Cada imagem é como se fosse uma estaca a penetrar-nos no coração há qual nos provoca dores tão fortes que o nosso coração desmaia e acaba por morrer. Ele morre no invisível depois de procurar o visível, de procurar um caminho que lhe servisse de apoio, mas não encontrou e por isso morreu. Ficou triste e sem vida o meu corpo quando o coração partiu para o visível. Procuro o visível no invisível, procuro algo que me oriente como uma bússola, como uma seta, como algo que me de rumo e que deixe procurar o visível. Escavei um buraco com o meu fraco corpo num terreno que só tinha pedras, onde cada pedra representava algo que alguém havia perdido, então começa a surgir o visível. O que o meu fraco corpo tinha procurado por longos anos, encontrara finalmente no meio de tanta brutalidade e de tanta triste. Tirei uma pedra e o que antes era um lugar sombrio e preconceituoso era agora um lugar luminoso e liberto desse preconceito. O meu corpo voltou a ser feliz depois de encontrar o visível, mas quer ainda mais, quer que aquele coração volte para dentro do seu lugar e que preencha aquela vazio que enfraquece o meu corpo. Não consegue estar só com aquele vazio, quer algo que é seu, para o preencher porque não é fácil viver no visível, nem no invisível, mas eu encontrava-me no invisível, mas agora com a força do visível, vou encontrar o meu coração e repará-lo dando-lhe muita força para que consiga viver também fora do invisível mas dentro do visível...
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